Muitas pessoas, na busca por cabelos permanentemente lisos, acabam realizando a chamada escova progressiva com formol. No entanto, este método usado por muitos cabeleireiros pode causar sérios danos não só ao cabelo, mas gera muitos riscos também à saúde do profissional e do cliente.
É por isso que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu o uso de Formol neste tratamento capilar. Para entendermos a seriedade desta questão, vejamos a estrutura química do formol e as consequências de seu uso.
O formol, também conhecido como formaldeído, é um composto orgânico pertencente ao grupo dos aldeídos. Sua fórmula molecular é CH2O e sua nomenclatura oficial é metanal. Sua principal utilização é como conservante de cadáveres e peças de cadáveres, mas também é usado como preservador na borracha, adesivos, gelatinas e sucos, produção de alguns produtos químicos, confecção de seda artificial, vidros, espelhos, corantes e explosivos.
Até mesmo o cabelo que deveria ser o principal beneficiado com este tratamento é muito prejudicado. O formol destrói as moléculas que formam o fio, criando uma capa que encobre os estragos internos. Além da quebra e ressecamento dos fios, a oleosidade do couro cabeludo aumenta, pois esta “capa” não permite que o óleo natural dos cabelos escorra pelos fios.
Assim, lembre-se: o dinheiro a ser ganho ou o cabelo liso apenas provisoriamente não vale a pena quando comparados com os malefícios causados por este processo.
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